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sábado, 9 de agosto de 2014

VALE TUDO PARA PREGAR A CRISTO?

Por Augustus Nicodemus Lopes


Um amigo no Twitter me perguntou faz um tempo se Filipenses 1:18 não justificaria o evangelho gospel e o show gospel. E mais recentemente vejo pessoas usando o mesmo texto para justificar a construção do "templo de Salomão" pela Universal.

Para quem não lembra, Paulo diz o seguinte em Filipenses 1:15-18:

“Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade; estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho; aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias. Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” (Fp 1:15-18).

A interpretação popular desta passagem, especialmente desta frase de Paulo no verso 18, “Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” – é que para o apóstolo o importante era que o Evangelho fosse pregado, não importando o motivo e nem o método. A conclusão, portanto, é que podemos e devemos usar de todos os recursos, métodos, meios, estratégias, pessoas – não importando a motivação delas – para pregarmos a Jesus Cristo. E que, em decorrência, não podemos criticar, condenar ou julgar ninguém que esteja falando de Cristo e muito menos suas intenções e metodologia. Vale tudo.

Então, tá. Mas, peraí... em que circunstâncias Paulo disse estas palavras? Ele estava preso em Roma quando escreveu esta carta aos filipenses. Ele estava sendo acusado pelos judeus de ser um rebelde, um pervertedor da ordem pública, que proclamava outro imperador além de César.

Quando os judeus que acusavam Paulo eram convocados diante das autoridades romanas para explicar estas acusações que traziam contra ele, eles diziam alguma coisa parecida com isto: “Senhor juiz, este homem Paulo vem espalhando por todo lugar que este Jesus de Nazaré é o Filho de Deus, que nasceu de uma virgem, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia, e que está assentado a direita de Deus, tendo se tornado Senhor de tudo e de todos. Diz também que este Senhor perdoa e salva todos aqueles que creem nele, sem as obras da lei. Senhor juiz, isto é um ataque direto ao imperador, pois somente César é Senhor. Este homem é digno de morte!”

Ao fazer estas acusações, os judeus, nas próprias palavras de Paulo, “proclamavam a Cristo por inveja e porfia... por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias” (verso 17).

Ou seja, Paulo está se regozijando porque os seus acusadores, ao final, no propósito de matá-lo, terminavam anunciando o Evangelho de Cristo aos magistrados e autoridades romanos.

Disto aqui vai uma looooonga distância em tentar usar esta passagem para justificar que cristãos, num país onde são livres para pregar, usem de meios mundanos, escusos, de alianças com ímpios e de estratégias no mínimo polêmicas para anunciar a Cristo. Tenho certeza que Paulo jamais se regozijaria com “cristãos” anunciando o Evangelho por motivos escusos, em busca de poder, popularidade e dinheiro, pois ele mesmo disse:

“Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2Co 2:17).

“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2Co 4:1-2).

“Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia. Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola, pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações” (1Ti 1:5-7).

“Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1Ti 6:3-5).

“Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:1-5).

Portanto, usar Filipenses 1:18 para justificar esta banalização pública do Evangelho é usar texto fora do contexto como pretexto.



Pregando o Evangelho dos Evangelhos!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

As profecias de hoje: Confortam mais ou confrontam mais?



Definindo os termos:
O dicionário Aulete define assim o termo confortar: 

1. Aliviar, diminuir dor, desprazer físico, ou sofrimento moral, espiritual de (alguém ou de si mesmo); CONSOLAR(-SE) 
2. Tornar(-se) forte, vigoroso; dar (ou ganhar) novo ânimo ou disposição; refazer(-se), revigorar(-se).; FORTIFICAR(-SE) [
3. Fazer ficar confortável, cômodo. 

Já no termo confrontar diz:
1. Pôr ou ficar (coisas ou pessoas) frente a frente, ou pôr ou ficar (algo ou alguém) em frente ou defronte a algo 
2. Pôr (duas ou mais pessoas) frente a frente, em situação de divergência ou de contradição; ACAREAR [td. : O juiz irá confrontar os litigantes.] 
3. Comparar, cotejar. 
4. Enfrentar; entrar em confronto. 
5. Estar de frente; defrontar(-se);

Ao começar este artigo gostaria afirmar que creio na atualidade dos Dons Espirituais e como tal, gostaria de ver ainda mais a multiforme sabedoria sendo manifesta em nossas igrejas.
Gostaria tomar como base o livro de 1 Coríntios 14:3 que diz: "Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação,  exortação e consolação".

A profecia, como todos nós sabemos tem um tríplice propósito: (1)edificação,  (2)exortação e (3)consolação. Estes três devem SEMPRE acompanhar uma profecia, seja ela vinda do Dom da Profecia ou mediante a pregação do Evangelho( evangelho mesmo!), que é a maior profecia já revelada por Deus para os homens. Visto que uma profecia advinda do Dom de Profecia, os homens têm o direito de julgá-la se é de Deus, do homem ou de Satanás ( 1 Coríntios 14:28-32), ou seja, os homens podem julgar uma profecia mediante a Palavra de Deus ( a nossa única regra de fé e prática), não somente uma profecia deve ser julgada,mas toda mensagem passada nos púlpitos devem passar pela " pelos furos da peneira" da Bíblia Sagrada. Mas tudo "segundo a reta justiça (João 7:24).

(1)Edificação
A profecia, assim como todas as demais coisas que fazemos para Deus, devem ser para a edificação do corpo de Cristo(Ef. 4:12; 1 Cor. 14:3 e12; Rom. 14:19;15:2).Será que as profecias atuais em nossas congregações têm edificado o corpo de Cristo?
Muitas pseudoprofecias de nossos dias não passam de pedra de tropeço para muitos, chegando até ao ponto de desviar pessoas de Cristo, devido as decepções por não cumprimento de tais "profecias" de certas pessoas ou do inimigo ( porque a Palavra de Deus não falha, leia Isaías 55:11), mas a dos homens, sim. Isso falamos do Dom da Profecia, mas quanto ao Dom da Palavra que é uma profecia também, será que as mensagens ministradas nos atuais púlpitos têm edificado ou matado pessoas?  

John MacArthur numa de suas frase famosas diz "Nunca suavize o Evangelho. Se a verdade ofende, então deixe que ofenda. As pessoas passam toda sua vida ofendendo a Deus; deixe que se ofendam por um momento". E John Huss certa feita  disse também:"Prefiro ofende-los com a verdade do que mata-los com a mentira"  E aí, caro leitor, será que a sua mensagem tem ofendido pecadores, ou tem massageado seu ego? As suas mensagens ainda confrontam o pecado ou suavizam? Ou tem colocado os pecadores num lugar ainda de maior conforto quando, na verdade, tinha que ser de confronto? Porque existem muitos pecadores, por vezes, que passaram a noite na boate,vive com uma vida totalmente desregrada, mas quando chega na "igreja", lá vem um profeta... e invés de dizer para o irmãozinho se concertar com Deus, não,! Joga uma profetada que "Deus tem uma porta" ( uma porta do inferno, sim), porque é lá o lugar de todos os ímpios e todos aqueles que se esquecem de Deus( Salmos 9:17).

Oremos a Deus que tudo que fizermos seja para a edificação do Corpo de Cristo.
Edificar é construir e não o contrário, se tiveres a certeza do seu chamado,peço-te encarecidamente que persista em ler, exortar e ensinar... (1 Timóteo 4:13).Edifiquemos o Corpo.


 (2)Exortação

 Segundo o mesmo dicionário essa expressão significa:
1. Ação ou resultado de exortar; ENCORAJAMENTO; ESTÍMULO; INCITAÇÃO
2. Admoestação, advertência, aviso, conselho.
3. Jur. Apelo feito pelo juiz aos jurados para que atuem de acordo com os princípios da justiça e com os valores morais que orientam sua consciência.

Pois bem,segundo o dicionário, exortar envolve tanto o CONFORTO, quanto o CONFRONTO. Mas não sei se é por medo ou por outro motivo de inferioridade ou superioridade, os "profetas" atuais têm desejado quanto ao confronto. Porque todos querem ibope para si. Lembrando, que nenhum pregador tem direito de confrontar a vida pessoal de alguém, mas confrontar suas práticas mediante a pregação do evangelho, isso sim, ele não só pode, como também,deve. Só não consigo entender isso quando a questão é Dom de Profecia, visto ser um meio que Deus, espontaneamente usa quem Ele quer, toma ele e usa para transmitir uma mensagem específica e exclusiva, seja para a igreja(congregação) ou para alguém em especial.Como disse no princípio, repito, creio piamente na manifestação do poder de Deus na atualidade, mas não consigo entender como alguém que quando lhe é ordenado para falar algo fala outra coisa, ou mesmo quando não lhe é dito nada, "usa-se"  do poder de Deus para seu beneficio próprio, talvez por ser usada uma vez pensa que sempre será usado. Lembre que na Bíblia existiram pessoas que só profetizaram uma única vez na vida.

O que vimos mais nos DVDs, CDs, etc, é palavra de vitória sobre isso ou sobre aquilo."Deus está no negócio", dizem.O "negócio" certo para quem está em pecado é exortação para que ele(o pecador), se arrependa e depois vem a consolação (quando se arrepender de seus pecados).Não adianta ser chamado de conferencista, congressista,pregador, etc, se na verdade não passa de um animador de plateia.Ou, melhor, um palhaço de circo. Exorte para confortar e, também, ao mesmo tempo, exorte para confrontar, tenha coragem de anunciar as Boas Novas de Reino porque Ele só coroará os que forem corajosos ao anunciarem as verdades contidas nas Escrituras. E exortar aqui não é um simples compartilhamento de um vídeo de um falso profeta (que está fazendo suas meninices) e publicas sem pelo menos deixar um verso condenando a prática do mesmo..Publicar, todos publicam, mas precisamos explicar para o povo o que está errado no que estamos compartilhando, seja vídeos, fotos, notícias,etc.Exorte o povo de Deus com a Palavra de Deus, e não com suas frases de efeito moral. Pregar com efeito moral é fácil  é só dar "palavra enlatada", agora se quiser pregar o Evangelho(Evangelho mesmo!) de Jesus, tem um preço a pagar pelo ministério, porque servir a Jesus,de verdade, é um trabalho árduo. Como disse alguém " Vir a Cristo não lhe custa nada. Seguir a Cristo lhe custa algo.Servir a Cristo custa tudo que você tem"

(3)Consolação

Ainda, encontramos que consolar é:
1. Trazer alívio ao sofrimento ou desgosto (de).
2. Aceitar resignado dor, perda, infortúnio etc.; CONFORMAR-SE; RESIGNAR-SE
3. Tornar brando ou suportável; MITIGAR; SUAVIZAR
4. Suscitar, produzir sensação agradável em

Como lemos no verso de 1 Cor.14.3, a última parte fala do consolo, como sendo o terceiro propósito do Dom de profecia.Sendo assim, como humanos que somos, em meio a tantas intempéries desta vida, muitas vezes nos machucamos, nos ferimos, nos decepcionamos, etc. E como tal(humano) precisamos muitas vezes de consolo de irmãos, amigos e principalmente AJUDA DO ALTO.

Até, quando pecamos e ficamos tristes com a correção,  precisaremos do consolo de Deus. "Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte". (2 Coríntios 7:10).

Quem não gosta de ser consolado quando está triste? Ninguém! Por isso é que Deus providenciou o Consolador depois que Jesus ascendeu ao Céu para estar conosco com as seguintes palavras " E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre"; João 14:16

Precisamos (e muito!) do consolo de Deus! Mas a hora de exortar para arrependimento, usarmos para consolar, é que menos entendo (...) mas Deus sabe de todas as coisas e Ele, o Justo Juiz, julgará no Último Dia. Mas seria bom que nós como servos (escravos) do Senhor, fizéssemos somente o que o Senhor nos mandar. Se for conforto, que tenhamos a Palavra dEle para confortar o necessitado.E se for para confronto, confrontemos também,custe o que custar. Repito, confrontar a atitude, o erro, e nunca confrontar pessoas, porque a nossa luta não é contra carne e sangue (Efésios 6:12). Ainda que seja necessário a nossa cabeça rolar, como foi o caso de João Batista, doa a quem doer, as verdades do Evangelho de Jesus precisam ser anunciadas para um mundo que cada vez está em ruínas.

Deus está precisando de homens comprometidos com Ele e com a Seu Evangelho. Porque tem muitos que têm a "palavra" na ponta da língua(para pregar), mas têm Deus no fundo de seus pés(como um servo). E outros, por incrível que pareça, têm compromisso com o Deus da Palavra, mas não querem anunciá-la para os perdidos e neófitos na fé.Tanto o conforto, quanto o confronto, são necessários para a nossa vida diária,e para o Corpo místico de Cristo, desde que estejamos na direção de Deus. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara. Mateus 9:38

E por esses e outros motivoscontinuo afirmando que: "A diferença entre os profetas da Bíblia e os profetas modernos é que os profetas da Bíblia diziam: "ASSIM DIZ O SENHOR"; e os profetas modernos dizem "EU PROFETIZO".Muita diferença não!?

E para você querido leitor,as profecias de hoje Confortam mais ou confrontam mais?

Sempre em Cristo, o Senhor
Xavier Campos Joaquim


|"Pregando o Evangelho dos Evangelhos"|

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Alguns Modismos e desvios modernos - Pastor Elienai Cabral

Pregando o Evangelho dos Evangelhos!




Pastor Elienai Cabral 

Simpatias na igreja, e a diferença entre fé e superstição


Simpatia não se trata aqui, nessa abordagem que faremos do assunto, do mero significado desse verbete, isto é, do seu sentido real nos nossos dicionários. O Dicionário Aurélio define simpatia como “participação em, ou sensibilidade ao sofrimento do outro; sentimento caloroso e espontâneo que alguém experimenta em relação a outrem” etc. Porém, essa palavra tem sido metaforizada, significando popularmente “ritual posto em prática, ou objeto supersticiosamente usado, para prevenir ou curar uma enfermidade ou mal-estar”. Existe uma outra definição mais forte que identifica essa prática supersticiosa como “simpatia como a maneira ritual de forçar poderes ocultos a satisfazerem a nossa vontade”.


No mundo místico das pessoas que acreditam em “simpatias”, a utilização de rituais e objetos é creditada a forças ocultas invocadas para a realização da prática. Utiliza-se nos rituais folhas de árvores, unhas e pêlos de animais, pingos de vela, gotas de azeite, sangue de animais, flores, fitas coloridas, posturas físicas e um arsenal de coisas. Tudo isso faz parte de um folclore popular injetado, na maioria, pelos cultos afros de ocultismo. Na verdade, esses rituais praticados parecem, à primeira vista, inofensivos, mas escondem na ingenuidade das pessoas o perigo da bruxaria e outras formas de ocultismo.


O pior de tudo é a adesão disfarçada de “simpatias” no seio de algumas igrejas, ao serem utilizados símbolos bíblicos e banalizado-os com práticas inaceitáveis pela Palavra de Deus. Coisas como a utilização de textos bíblicos, especialmente dos Salmos, para servirem de proteção contra mal-olhado, contra doenças, contra espíritos maus, contra azar. São velas acesas, defumadores, azeite de Israel, pano vermelho representando o sangue de Jesus, Salmo 91 e o 113, rosa do amor, madeira tipificando pedaços da cruz de Cristo etc.

 

Fé e Superstição

 

É lamentável que cristãos se utilizem desses meios para alcançar bênçãos em suas vidas, tornando Deus um deus pequeno e manipulado pelas suas necessidades e interesses. Na verdade, é o Diabo quem tira proveito dessa ignorância espiritual e que acaba inspirando pseudo-pastores de igrejas a utilizarem essas práticas. A Bíblia diz que “a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rm 10.17). Ainda que a Bíblia apresente figuras materiais em alguns casos para ilustrar a fé, especialmente no Antigo Testamento, já no Novo Testamento não necessitamos de figuras, porque temos a fé como o instrumento vital para obtermos as bênçãos de Deus.


Precisamos ter o cuidado para não transformarmos os símbolos evangélicos (bíblicos) em artefatos de superstições. É lamentável quando certos movimentos, especialmente, os neopentecostais, transformam objetos, palavras e fatos históricos da Bíblia em superstições. A fé cristã não pode ser aviltada, mas deve ser exercida como elemento espiritual. Paulo declarou que “tudo o que não é por fé é pecado” (Rm 14.23).


Angelolatria: aberração combatida nos tempos apostólicos e revisitada em nossos dias


 


A ênfase exagerada ao papel dos anjos em relação às suas atividades no tempo presente, especialmente em relação à igreja, tem produzido crendices que fogem completamente da doutrina sobre anjos na Bíblia.


O texto que melhor explica a angelolatria em nossos dias está na Carta de Paulo aos Colossenses 2.18: “Ninguém vos domine a seu bel prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, mentendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão”. Quando Paulo escreveu essa carta, destacou sua preocupação com a tendência idolátrica resultante do povo daquela região, que costumava frequentar o lugar dos deuses tutelares da Frígia para ter comunhão com eles.


Os falsos mestres que se introduziram no meio cristão declaravam que haviam tido contato com anjos e, por isso, defendiam a ideia de que os anjos podiam ser mediadores entre Deus e os homens. Insinuavam que, uma vez que Deus parecia tão distante e tão ocupado, os anjos seriam os melhores mediadores de bênçãos aos crentes. Entretanto, essa idéia desfaz a declaração bíblica de que Cristo é o nosso mediador.


Paulo condena aqueles que se metem em coisas que não viram. A igreja de Cristo tem sofrido com falsos líderes espirituais que, “com pretexto de humildade”, mas na verdade orgulhosos e presunçosos, querem dominar as pessoas. O “culto dos anjos” aparece nos hinos cantados, em pretensas visões e revelações. Do ponto de vista bíblico, o culto dos anjos é condenado por Deus. Os anjos são identificados por duas categorias: os que servem a Deus (Hb 1.14)  e os que seguiram o caminho da rebelião de Lúcifer (Ez 28.13; Ap 12.9 e Is 14.12). O papel dos anjos de Deus em relação aos crentes é o de servirem em favor deles, e nunca o de tomar o lugar do Espírito Santo, que vive no interior dos crentes.


O serviço dos anjos na Era Neotestamentária difere da Era do Antigo testamento. Paulo começou declarando: “Ninguém vos domine a seu bel-prazer”, v18. Ora, havia uma preocupação do apóstolo acerca de certos mestres falsos, os quais, para terem domínio sobre as pessoas, aludiam a si mesmos como portadores de poderes espirituais e manifestavam falsa humildade para impressionarem os incautos. Esses mesmos elementos com falsa espiritualidade afirmavam terem contato com anjos e, por isso, deviam ser adorados. Baseando-se em visões que não tiveram, induziam as pessoas à adoração de anjos. Porém, ao entrarem por esse caminho dúbio, aquelas pessoas renegaram a Cristo como “cabeça da Igreja”.


Nenhum anjo de Deus fará qualquer revelação que contrarie o que está revelado nas Escrituras. Nenhum anjo de Deus jamais tomará o lugar de Cristo.


Pastor Elienai Cabral é conferencista, teólogo, membro da Casa de Letras Emílio Conde, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD, membro do Conselho Administrativo da CPAD e autor dos livros “Comentário Bíblico de Efésios”, “Mordomia Cristã”, “A Defesa do Apostolado de Paulo – Estudo na Segunda Carta aos Coríntios”, “Comentário Bíblico de Romanos”, “A Síndrome do Canto do Galo”, “Josué – Um líder que fez diferença”, “Parábolas de Jesus” e “O Pregador Eficaz”, todos títulos da CPAD.

sábado, 9 de junho de 2012

Afinal, o que está errado com a teologia da prosperidade?

 

Apesar de até o presente só ter melhorado a vida dos seus pregadores e fracassado em fazer o mesmo com a vida dos seus seguidores, a teologia da prosperidade continua a influenciar as igrejas evangélicas no Brasil.

Uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas, aquelas defendidas pelos mórmons e "testemunhas de Jeová" sobre a pessoa de Cristo, por exemplo. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz.

  • Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos revindicar ou exigir dele. 
  • Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
  • Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
  • Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
  • Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
  • Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
  • Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo. 
  • Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco. 
  • Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
  • Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.
  • Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus. 
  • Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde. 
A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal. Estou com saudades da época em que falso mestre era aquele que batia no portão da nossa casa para oferecer um exemplar do livro de Mórmon ou da Torre de Vigia... 

Fonte:O Tempora,O Mores

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Essa noite eu tive um sonho lindo!

Por Renato Vargens

Essa noite eu tive um sonho lindo!

Sonhei, que os apóstolos brasileiros tinham se arrependido de suas heresias e regressado a ortodoxia das Escrituras.

Sonhei que o movimento gospel definitivamente tinha acabado e que os shows protagonizados pelos artistas evangélicos tinham deixado de assistir e que agora em diante todos os cantores cantavam para a glória de Deus.

Sonhei que a Igreja Brasileira tinha se unido em torno de Cristo e que doutrinas secundárias não nos dividiam mais.

Sonhei que as canções entoadas por nossos cantores eram exclusivamente cristocêntricas.

Sonhei que a Igreja Brasileira estava envolvida com missões, e que por amor a Deus, as mais variadas denominações enviavam missionários as nações.

Sonhei  que as teologias da prosperidade e confissão positiva tinham se extinguido e que os crentes em Jesus não deceretavam mais bênçãos e vitórias em seu cultos.

Sonhei que os atos proféticos foram abandonados pelos pastores e que os cristãos se contentavam agora em viver para a glória de Deus.

Sonhei que a Igreja do Senhor se preocupava com os pobres e miseráveis, auxiliando órfãos e viúvas, amando os que sofrem, cuidando com esmero de suas vidas, saúde e família.

Sonhei que todo e qualquer tipo de fã clube evangélico fechou as portas, encerrando suas atividades de idolatria.

Sonhei que as igrejas priorizavam a pregação da Palavra e que as Escrituras Sagradas eram a nossa única e exclusiva regra de fé.

Sonhei que os pastores abandonaram as técnicas de psicanálise em detrimento a exposição das Escrituras.

Sonhei que os pastores abandonaram as mensgens de autoajuda e passaram a pregar TOTA Scriputura.

Sonhei que adolescentes e jovens buscavam ao Senhor não por entretenimento, mas por reconhecimento a sua grandeza, amor  e soberania.

Sonhei que as famílias cristãs eram fortes e que os casais eram fieis uns aos outros e que o divórcio era comportamento inexistente.

Pois é, de repente acordei e vi que tudo não passava de um sonho de uma noite chuvosa de outono.

Com lágrimas nos olhos,

Renato Vargens
 

sábado, 5 de maio de 2012

Desperta Igreja!: Esses são LOUCOS!




Fonte: Newton o Carpinteiro
Via: Pastor Guedes
Esses homens,sim são LOUCOS pelo Evangelho!
Alertas Bíblicos:

Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. 
1 Coríntios 1:23

Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Gálatas 1:8

Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 2 Coríntios 4:5

As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. 1 Coríntios 2:13

Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus. 2 Coríntios 2:17

Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis. 2 Coríntios 11:4 

domingo, 13 de novembro de 2011

O Exército de Israel , Saul e a Igreja Contemporânea



Texto Bíblico: 1 Samuel 13.1-15
Com ajuda de Deus gostaria que meditássemos um pouco acerca desse episódio nas Sagradas Escrituras e traçando um paralelo com os tempos de hoje que vivemos no cristianismo moderno.


Devido alguns acontecimentos no mundo cristão ,parei nesses trechos bíblicos enquanto meditava e decidi compartilhar com todos leitores do PREGAI O EVANGELHO.
Na narrativa bíblica conta a história de um povo (Israel) e um rei (Saul), que em certo momento saíram para a guerra contra os filisteus.

Ao longo do caminho o rei sentiu-se pressionado pelo povo,pelos soldados e pelos seus inimigos. E nas possibilidades humanas Israel era um número muito reduzido para essa guerra.Veja por exemplo que o número de homens que eles tinham era dez vezes menor que os carros dos israelitas (vers.5).

Ora bem , no versículo 6 do texto em estudo está escrito assim:

" Quando os soldados de Israel viram que a situação era difícil e que seu exército estava sendo muito pressionado, esconderam-se em cavernas e buracos, entre as rochas e em poços e cisternas."

Devido as dificuldades,pressão do povo,medo,etc ,os soldados abandonam o rei e fogem (escondem-se). Impressionante essa história! No momento mais importante,mais difícil , ele é abandonado sozinho.

Aos soldados
Quando os soldados de Israel viram que a situação era difícil e que seu exército estava sendo muito pressionado, esconderam-se em cavernas e buracos, entre as rochas e em poços e cisternas. (1 Samuel 13:6)"(NVI).

Os soldados( soldados mesmo!),nunca fogem de guerras,dificuldades da sua igreja aonde congrega. Mas infelizmente,muitos são os soldados que têm deixado a desejar:

Pastores,evangelistas,diáconos,cooperadores,etc e tal, que deixam a desejar quando o assunto aperta do seu lado.Quando as dificuldades,as intempéries da vida cristã aparecem no ministério muitos obreiros fogem do líder porque só querem momentos de bonança.Na tempestade ninguém quer enfrentar junto com o seu pastor,com o seu líder no departamento da sua igreja ,etc.

Os soldados são aqueles que o chefe sempre espera dele.Os obreiros ,que são obreiros mesmo, nunca fogem dos momento difíceis da sua igreja.

Veja aonde você está se escondendo para não ajudar seu líder nessa tarefa tão árdua do Reino.Aqui vimos que os soldados escondiam-se nas cavernas e buracos,entre rochas e em poços e cisternas. E você caro leitor qual tem sido o seu "refúgio" para escapar de suas responsabilidades? Não se esconda de suas responsabilidades. Se hoje você é auxiliar amanha poderás também ser um líder.Mas se continuar fugindo de suas responsabilidades tornar-se-às um líder fugitivo,mau exemplo para os mais novos.

Obreiros devem aprender a auxiliar o seu líder até nos momentos mais difíceis da igreja (Exodo 17.12),porque a vitória do líder é a vitória da igreja.

À Igreja
E o versículo 7 diz:
Alguns hebreus até atravessaram o Jordão para chegar à terra de Gade e de Gileade. Saul ficou em Gilgal, e os soldados que estavam com ele tremiam de medo.

Uma situação que nenhum líder quer passar.

Se de um lado temos obreiros  fugitivos das suas responsabilidades com a igreja devido as muitas dificuldades da sua igreja,por outro lado são irmãos (a igreja,o povo) a fugir da sua igreja. Veja que tem gente já a saltar o Jordão.

Impressionante como a igreja do nosso tempo gosta fugir de igrejas onde fala-se de Cristo, prega-se o arrependimento dos pecados,do evangelho verdadeiro,existe palavra que ainda afronta o pecador.Mas o povo de hoje gosta mesmo de "novidade gospel","novas unções",etc.

O que o povo do nosso século precisa mesmo não é de ditos cultos da vitória,cultos de avivamento,culto da benção ,etc e tal.Que aliás é o motivo pelos quais têm saltado o "Jordão"(pulando de galho em galho, de igreja em igreja).O povo (digo NÓS),precisamos aprender a ADORAR mais o Rei dos reis.

O problema não está na igreja que vais,mas sim no culto que prestas a Deus.O culto deve ser em espírito e em verdade (João 4.23).E quem dá o culto não é Deus para o homem,mas sim;o homem para Deus.

Deus deve ser cultuado e reverenciado (Salmos 89.7).
O meu pastor tem dito:"Não existe culto ruim,mas sim adorador ruim".(Pr.Clemente Macedo).

Então se você caro leitor ja pensou em saltar o Jordão para dar voltas em outras paradas onde o evangelho é mais light, onde só existe recriação,balada gospel, que tem sido uma febre para os evangélicos,vigie porque pode não ser saudável para você.É possível que deves estar se alimentando de lixo.E lixo não é saudável para a vida!

Aos Pastores,Lideres
Lemos no relato bíblico o seguinte:"Ele esperou sete dias, o prazo estabelecido por Samuel; mas este não chegou a Gilgal, e os soldados de Saul começaram a se dispersar.Então ele ordenou: "Tragam-me o holocausto e os sacrifícios de comunhão". Saul ofereceu então o holocausto,e quando ele terminou de oferecê-lo, Samuel chegou, e Saul foi saudá-lo.(v.8-10)

Ao começar falar sobre essas personalidades tão importantes para igreja,permitam-me fazer duas observação muito importantes para o nosso entendimento.
1ºSaul era rei
Segundo o Dicionário da Bíblia Almeida, rei significa:
Governador de um IMPÉRIO 1, (Et 1.2), de um país (1Sm 8.5; Mt 2.1) ou de uma cidade-estado (Gn 14.2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2.11-12).

2ºSamuel era Sacerdote

Sacerdote significa:
No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21; 1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hb 7.1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1.6; 5.10; v. SACERDÓCIO).

Feita esta diferença, notamos que um rei nunca deveria oferecer sacrifício como fez Saul.Quantos pastores cobiçando o cargo de outros! Você conhece caro leitor?Mesmo sendo pastor como o outro,mas um apenas é o líder,os outros são submissos ao líder.

Vejamos a atitude desse rei e façamos um paralelo com a nossa igreja de hoje:

Ele esperou sete dias, o prazo estabelecido por Samuel; mas este não chegou a Gilgal, e os soldados de Saul começaram a se dispersar.(v.8).

Quantos pastores,pela decepção,frustrações,desespero ,por ver a sua igreja se esvaziando (principalmente por este motivo),por motivos financeiros da sua igreja, outros por motivos desconhecidos ,estão trocando o verdadeiro evangelho por entretenimento num culto que deveria ser para honrar a Deus? Quantos pastores trocaram jejuns por festas,vigílias por baladas gospel para encher as suas igrejas com mais membros?Afinal queremos qualidade ou quantidade?

Quantos pastores esqueceram o evangelho da salvação e trocaram pela teologia da prosperidade,confissão positiva,evangelho da auto ajuda, evangelhos sem compromisso nenhum,evangelhos que dizem "venham como estão e permaneçam como estão. Muitos até para serem chamados de "ungidos do s?enho?r", gastam litros e litros de óleo para se autopromover e dizer que é "ungido do senhor".

Para quem é esta glória?
Será que este é o evangelho que Cristo desejou ou ordenou que pregássemos? Se fosse Jesus pregaria esse evangelho? Com certeza não.

Chegou Samuel ( Imagine que seja Jesus ).

E perguntou-lhe Samuel: "O que você fez? " Saul respondeu: "Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que você não tinha chegado no prazo estabelecido e que os filisteus estavam reunidos em Micmás,pensei: ‘Agora, os filisteus me atacarão em Gilgal, e eu não busquei o Senhor’. Por isso senti-me obrigado a oferecer o holocausto".(v.11-12).

Será que essa será a sua resposta para Jesus quando Ele vier caro pastor?
Ele perguntará : Pastor porque você fez isso? E o pastor:Quando vi os obreiro,a igreja a se dispersarem pensei noutro tipo de evangelho "extra Bíblia" para lhes trazer na igreja porque a Sua Palavra é "muito dura".Eu pensei em algo novo porque o Senhor demorou demais. Lamentável! .Que vergonha para tais pastores!

O mais lamentável nessa história é que ele diz: "e eu não busquei o Senhor".

Mas como um pastor, um líder vai fazer as coisas sem consultar o Senhor? Como queremos bençãos de Deus sem buscar direção de Deus? Um líder que não ouve a Deus não presta nem para ser ouvido também.O que um líder ,um pastor vai pregar se o Deus que é dono do povo está falando e ele simplesmente está desobedecendo? Que palavra vai pregar se quem fala para Igreja é o Dono da Igreja? Querido líder procure direção de Deus antes de ministrar a Palavra.

Jesus não nos salvou para sermos pastores,pregadores,cantores,etc ,mas sim ,para O adorarmos.Antes de pregar,adores,antes mesmo de cantar adore.Porque cantar não significa adorar. O que adora é o espírito e alma.O corpo apenas reage aos impulsos do espírito para adorar a Deus.

Saul continua dizendo que :senti-me obrigado a oferecer o holocausto.Um líder precisa saber que não é obrigado a nada a não ser o seu dever - pregar a Palavra. Um pastor não foi chamado para por exemplo andar atrás de crente "caçar pecados",não foi chamado para convencer o homem do seu pecado porque é obra do Espírito Santo( João 16.8).Limite-se a cumprir o seu papel inteiramente - pregar; porque além de pastor,ainda és crente também.

E Samuel termina nos versos 13-15 reprendendo o líder infiel Saul.Assim será se muitos pastores não tomarem conta do rebanho do Senhor.O senhor chegará e dirá simplesmente:Nunca vos conheci,apartai-vos de Mim( Mt.7.23).Preservemos a pureza e a simplicidade desse evangelho de Cristo,porque um dia Ele virá e pedirá conta a cada um dos senhores que cuidam do seu rebanho.

Que o Senhor nos guarde e nos ajude a praticar a Sua Palavra,muito antes mesmo de pregar.
Nunca desejemos tal experiências em nossos ministérios.
Com muito temor, tremor a Deus e respeito aos meus irmãos em Cristo.
Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Mateus 24:46

Xavier Campos Joaquim



Saul tinha trinta anos de idade quando começou a reinar, e reinou sobre Israel quarenta e dois anos.

Saul escolheu três mil homens de Israel; dois mil ficaram com ele em Micmás e nos montes de Betel, e mil ficaram com Jônatas em Gibeá de Benjamim. O restante dos homens ele mandou de volta para suas tendas.

Jônatas atacou os destacamentos dos filisteus em Gibeá, e os filisteus foram informados disso. Então Saul mandou tocar a trombeta por todo o país dizendo: "Que os hebreus fiquem sabendo disto! "

E todo Israel ouviu a notícia de que Saul tinha atacado o destacamento dos filisteus atraindo o ódio dos filisteus sobre Israel. Então os homens foram convocados para se unirem a Saul em Gilgal.

Os filisteus reuniram-se para lutar contra Israel, com três mil carros de guerra, seis mil condutores de carros e tantos soldados quanto a areia da praia. Eles foram a Micmás, a leste de Bete-Áven e lá acamparam.

Quando os soldados de Israel viram que a situação era difícil e que seu exército estava sendo muito pressionado, esconderam-se em cavernas e buracos, entre as rochas e em poços e cisternas.

Alguns hebreus até atravessaram o Jordão para chegar à terra de Gade e de Gileade. Saul ficou em Gilgal, e os soldados que estavam com ele tremiam de medo.

Ele esperou sete dias, o prazo estabelecido por Samuel; mas este não chegou a Gilgal, e os soldados de Saul começaram a se dispersar.

Então ele ordenou: "Tragam-me o holocausto e os sacrifícios de comunhão". Saul ofereceu então o holocausto,

e quando ele terminou de oferecê-lo, Samuel chegou, e Saul foi saudá-lo.

E perguntou-lhe Samuel: "O que você fez? " Saul respondeu: "Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que você não tinha chegado no prazo estabelecido e que os filisteus estavam reunidos em Micmás,

pensei: ‘Agora, os filisteus me atacarão em Gilgal, e eu não busquei o Senhor’. Por isso senti-me obrigado a oferecer o holocausto".

Disse Samuel: "Você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o Senhor seu Deus lhe deu; se você tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel.

Mas agora seu reinado não permanecerá; o Senhor procurou um homem segundo o seu coração e o designou líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do Senhor".

Então Samuel partiu de Gilgal e foi a Gibeá de Benjamim, e Saul contou soldados que estavam com ele. Eram cerca de seiscentos.
1 Samuel 13:1-15
Saul tinha trinta anos de idade quando começou a reinar, e reinou sobre Israel quarenta e dois anos.

Saul escolheu três mil homens de Israel; dois mil ficaram com ele em Micmás e nos montes de Betel, e mil ficaram com Jônatas em Gibeá de Benjamim. O restante dos homens ele mandou de volta para suas tendas.

Jônatas atacou os destacamentos dos filisteus em Gibeá, e os filisteus foram informados disso. Então Saul mandou tocar a trombeta por todo o país dizendo: "Que os hebreus fiquem sabendo disto! "

E todo Israel ouviu a notícia de que Saul tinha atacado o destacamento dos filisteus atraindo o ódio dos filisteus sobre Israel. Então os homens foram convocados para se unirem a Saul em Gilgal.

Os filisteus reuniram-se para lutar contra Israel, com três mil carros de guerra, seis mil condutores de carros e tantos soldados quanto a areia da praia. Eles foram a Micmás, a leste de Bete-Áven e lá acamparam.

Quando os soldados de Israel viram que a situação era difícil e que seu exército estava sendo muito pressionado, esconderam-se em cavernas e buracos, entre as rochas e em poços e cisternas.

Alguns hebreus até atravessaram o Jordão para chegar à terra de Gade e de Gileade. Saul ficou em Gilgal, e os soldados que estavam com ele tremiam de medo.

Ele esperou sete dias, o prazo estabelecido por Samuel; mas este não chegou a Gilgal, e os soldados de Saul começaram a se dispersar.

Então ele ordenou: "Tragam-me o holocausto e os sacrifícios de comunhão". Saul ofereceu então o holocausto,

e quando ele terminou de oferecê-lo, Samuel chegou, e Saul foi saudá-lo.

E perguntou-lhe Samuel: "O que você fez? " Saul respondeu: "Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que você não tinha chegado no prazo estabelecido e que os filisteus estavam reunidos em Micmás,

pensei: ‘Agora, os filisteus me atacarão em Gilgal, e eu não busquei o Senhor’. Por isso senti-me obrigado a oferecer o holocausto".

Disse Samuel: "Você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o Senhor seu Deus lhe deu; se você tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel.

Mas agora seu reinado não permanecerá; o Senhor procurou um homem segundo o seu coração e o designou líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do Senhor".

Então Samuel partiu de Gilgal e foi a Gibeá de Benjamim, e Saul contou soldados que estavam com ele. Eram cerca de seiscentos.
1 Samuel 13:1-15

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Atendam o clamor do Povo de Deus! Por Favor!

Imagem:Transformados pelo Evangelho