Por Wilson V. dos Santos
Justificação é o ato pelo qual Deus decreta a absolvição do
pecador e declara-o justo. Justificação vai além do perdão. Deus passa a tratar
com o homem justificado como se ele nunca tivesse pecado. Na verdade, a
doutrina da justificação é um pilar fundamental na obra redentora de Cristo e
no Cristianismo bíblico. É do trono da Graça que emana a bondade de Deus em
redimir, perdoar, anular o passado pecaminoso do crente e torná-lo justo.
Se Deus justificasse o justo e não o pecador arrependido também,
então a Graça já não era Graça, e na verdade, não teria nenhuma graça. Assim
sendo a justificação significa que apesar do passado pecaminoso do crente e de
suas imperfeições no presente, o crente goza de completa e segura posição para
com Deus. "Justificado" é o veredito divino e ninguém pode
contradizer. A palavra diz:"Quem intentará acusação contra os escolhidos
de Deus? É Deus quem os justifica" (Rom. 8.33).
Os seres humanos podem perdoar alguém, mas nunca declará-lo
justo. O presidente da República pode dar um indulto a alguém, mas nunca
declará-lo justo, pois só Deus pode fazer isso.
É fácil entender que
a fonte da justificação é a Graça de Deus: “Sendo justificados, gratuitamente
pela Sua Graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rom. 3.24); o efeito da
justificação é a paz com Deus: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz
com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom.5.1). O instrumento divino para a
justificação do pecador é o sangue de Jesus Cristo. : “Ao qual Deus propôs para
a propiciação pela fé no Seu sangue ,
para demonstrar a Sua justiça...(Rom.3.25); e o meio da justificação é a fé na
provisão de Deus. Sem a expressa manifestação da maravilhosa Graça de Deus
seria impossível a qualquer pecador alcançar os méritos da justificação divina.
Paulo declarou que, pelas obras da Lei, nenhuma carne seria justificada diante
de Deus.
Com o ato sublime da justificação, Deus anula todo o nosso
passado, oferecendo-nos um novo presente e garantindo-nos um glorioso futuro.
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( Wilson Valentim dos Santos: 7ª Edição- 2004, Nisto Cremos,
Pregamos e Ensinamos)
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