PREGAI O EVANGELHO- Pregando o Evangelho dos Evangelhos!
O remédio mais eficaz para estas omissões da parte de alguns dos pastores depende de três passos: 1) exegese cuidadosa do texto; 2) busca e desenvolvimento textual do ensinamento central da passagem bíblica; 3) Uma vez concluído este trabalho básico, organize uma aplicação o ensinamento às vidas dos ouvintes.
Talvez uma exposição resumida de Romanos 12.1,2 ajude.
Primeiro, Paulo apela aos irmãos de Roma a oferecerem, cada um, o seu corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Esse sacrifício pode ser feito unicamente pelas misericórdias de Deus. Refere-se ao sacrifício do corpo de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Por meio do sacrifício dele, nós todos podemos receber a justificação pela fé. Como Deus aceitou o sacrifício e aplicou seus benefícios a nós, nossos corpos são santificados e aceitáveis a Deus.
Segundo, o verbo "ofereçam" se encontra no infinitivo aoristo, indicando uma oferta feita uma vez para sempre. É definitivo. O casamento bíblico também ilustra este relacionamento permanente ("Até a morte nos separar" – Rm 7.1-3). Uma vez sacrificado, pertence a Deus para sempre.
Terceiro, o corpo que oferecemos a Deus, agora não nos pertence mais. Como o escravo judeu que amava ao seu mestre e não queria deixá-lo, deveria ter a orelha furada (Dt 15.16,17), a vida sacrificada deve ser para sempre.
Quarto, aquele que sacrifica o seu corpo assim, descobre que tem um relacionamento agradável, prazeroso, porque agrada a Deus. Não há ninguém tão importante para agradar como ele.
Quinto, "culto racional ou espiritual" deve comunicar mais do que adoração. A palavra latreia fala de um compromisso de serviço (compare "idolatria").
2. Essa metamorfose, de acordo com o ensino da Bíblia, confirma (dokimazein) para nós que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita. Esse processo de aprendizado e rejeição dos valores e práticas do mundo se chama santificação. O uso dos verbos na voz passiva e no tempo presente contínuo explica que, gramaticalmente, santificação é um processo que avança durante toda a vida.
Por Russell Shedd
Uma pequena pesquisa realizada por um professor do Seminário Batista de Brasília ressaltou a necessidade de exposição bíblica na pregação. A questão que os alunos deveriam responder foi: qual era a opinião que os membros das igrejas faziam das mensagens que seus pastores pregavam? As opiniões foram as seguintes: 1) eles lêem, mas não explicam a Bíblia; 2) não aplicam os ensinamentos bíblicos às vidas dos membros; 3) dão mais atenção aos negócios da igreja do que ao crescimento espiritual dos membros.
O remédio mais eficaz para estas omissões da parte de alguns dos pastores depende de três passos: 1) exegese cuidadosa do texto; 2) busca e desenvolvimento textual do ensinamento central da passagem bíblica; 3) Uma vez concluído este trabalho básico, organize uma aplicação o ensinamento às vidas dos ouvintes.
Talvez uma exposição resumida de Romanos 12.1,2 ajude.
Primeiro, Paulo apela aos irmãos de Roma a oferecerem, cada um, o seu corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Esse sacrifício pode ser feito unicamente pelas misericórdias de Deus. Refere-se ao sacrifício do corpo de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Por meio do sacrifício dele, nós todos podemos receber a justificação pela fé. Como Deus aceitou o sacrifício e aplicou seus benefícios a nós, nossos corpos são santificados e aceitáveis a Deus.
Segundo, o verbo "ofereçam" se encontra no infinitivo aoristo, indicando uma oferta feita uma vez para sempre. É definitivo. O casamento bíblico também ilustra este relacionamento permanente ("Até a morte nos separar" – Rm 7.1-3). Uma vez sacrificado, pertence a Deus para sempre.
Terceiro, o corpo que oferecemos a Deus, agora não nos pertence mais. Como o escravo judeu que amava ao seu mestre e não queria deixá-lo, deveria ter a orelha furada (Dt 15.16,17), a vida sacrificada deve ser para sempre.
Quarto, aquele que sacrifica o seu corpo assim, descobre que tem um relacionamento agradável, prazeroso, porque agrada a Deus. Não há ninguém tão importante para agradar como ele.
Quinto, "culto racional ou espiritual" deve comunicar mais do que adoração. A palavra latreia fala de um compromisso de serviço (compare "idolatria").
Consideremos agora a conexão entre os dois versos.
1. Todos os cristãos sacrificados precisam passar por mudanças. A cultura do mundo tem como seu deus o próprio Satanás (2 Co 4.4). O estilo de vida de um escravo de Deus e o de um escravo do "senhor deste mundo" são incompatíveis. Tem de haver uma transformação de mentalidade que somente é possível pela poderosa ação do Espírito Santo. Constitui um novo padrão de pensamento (Fp 4.8). Tal como um homem pensa, ele é.
1. Todos os cristãos sacrificados precisam passar por mudanças. A cultura do mundo tem como seu deus o próprio Satanás (2 Co 4.4). O estilo de vida de um escravo de Deus e o de um escravo do "senhor deste mundo" são incompatíveis. Tem de haver uma transformação de mentalidade que somente é possível pela poderosa ação do Espírito Santo. Constitui um novo padrão de pensamento (Fp 4.8). Tal como um homem pensa, ele é.
2. Essa metamorfose, de acordo com o ensino da Bíblia, confirma (dokimazein) para nós que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita. Esse processo de aprendizado e rejeição dos valores e práticas do mundo se chama santificação. O uso dos verbos na voz passiva e no tempo presente contínuo explica que, gramaticalmente, santificação é um processo que avança durante toda a vida.
Conclusão: Exposição da Palavra reconhece em primeiro lugar que a Bíblia é a Palavra de Deus. Explicar o que diz o texto deveria, portanto, ser obrigatório. Oferecer opiniões humanas, contar histórias e comentar eventos políticos do país e do cenário mundial não satisfazem as necessidades prementes dos cristãos sedentos para saberem se não há alguma palavra do Senhor. "Pregue a palavra" é a ordem de Paulo para Timóteo; não é menos necessário hoje do que no século primeiro.
Dr. Russell Shedd é Ph.D. em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo (Escócia), pastor, professor, escritor e conferencista
Fonte: Cristianismo Hoje
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